Quando os sintomas são intensos (muito sangramento ou dor que não melhoram com tratamento clínico, limitação para praticar exercícios ou permanecer em pé), procedimentos cirúrgicos são a solução. As hemorróidas não evoluem para doenças mais graves nem aumentam o risco de ter câncer.
A cirurgia convencional, realizada com anestesia local, ráqui (na coluna) ou geral, é indicada para todos os casos e é a única que funciona para hemorroidas externas. Ela retira os vasos sanguíneos doentes e resolve o problema. Mas é dolorida e sua recuperação, longa, até dois dias de internação em hospital e repouso de 15 a 20 dias, com dor e sangramento. Felizmente, há tratamentos menos desgastantes.
Para as hemorróidas internas, a técnica de grampeamento chamada PPH, realizada com anestesia local, ráqui ou geral, dependendo da preferência do cirurgião, também retira os vasos doentes e é eficaz. A paciente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte, e o tempo de molho em casa é de uma semana. Outra opção é o método THD (dearterialização hemorroidária transanal guiada por Doppler - um sinal de ultrassom que identifica fluxo sanguíneo por meio do som), que interrompe o fluxo sanguíneo responsável pelas hemorróidas inchadas. "A artéria é identificada com um Doppler e recebe uma sutura".
Assim como no PPH, a dor e o desconforto no pós-operatório são menores, pois o procedimento é realizado na região onde não há nervos sensitivos, ao contrário da cirurgia. "É feito com anestesia ráqui ou peridural e permite que a paciente vá para casa no dia seguinte e retome suas actividades em cinco dias".
Para os casos mais simples de hemorroidas internas, há ainda tratamentos com gelo e aplicação de infravermelho, que exigem apenas sedação e funcionam como cauterizações (sem que a veia seja retirada) - mais ou menos como se faz com os vasinhos da perna. A recuperação é instantânea.
Para as hemorróidas internas, a técnica de grampeamento chamada PPH, realizada com anestesia local, ráqui ou geral, dependendo da preferência do cirurgião, também retira os vasos doentes e é eficaz. A paciente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte, e o tempo de molho em casa é de uma semana. Outra opção é o método THD (dearterialização hemorroidária transanal guiada por Doppler - um sinal de ultrassom que identifica fluxo sanguíneo por meio do som), que interrompe o fluxo sanguíneo responsável pelas hemorróidas inchadas. "A artéria é identificada com um Doppler e recebe uma sutura".
Assim como no PPH, a dor e o desconforto no pós-operatório são menores, pois o procedimento é realizado na região onde não há nervos sensitivos, ao contrário da cirurgia. "É feito com anestesia ráqui ou peridural e permite que a paciente vá para casa no dia seguinte e retome suas actividades em cinco dias".
Para os casos mais simples de hemorroidas internas, há ainda tratamentos com gelo e aplicação de infravermelho, que exigem apenas sedação e funcionam como cauterizações (sem que a veia seja retirada) - mais ou menos como se faz com os vasinhos da perna. A recuperação é instantânea.